Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[62725]



Teologia, uma “forte” arma nas mãos do diabo!!


Contexto bíblico João 5:

Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de MIM testificam;
E não quereis vir a MIM para terdes vida.
EU não recebo glória dos homens;
Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de DEUS.
EU vim em nome de Meu PAI, e não ME aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.
Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de DEUS?

Diversas lideranças religiosas tentam nos confrontar com a necessidade da teologia, para mim não passa de conversa fiada por falta de argumentos para a verdade que eles não conseguem se firmar.

Pois quê, por este motivo, CRISTO nos advertiu, exortou, admoestou, ensinou em que devemos examinar, buscar, aprender, estudar, como os bereanos [Atos 17], sempre na e pela Palavra de DEUS.

Basicamente, sem necessidade de fazer qualquer curso (comércio religioso) para ter conhecimento, teologia é o estudo da existência de DEUS, das questões referentes ao conhecimento da divindade, assim como de Sua relação com o mundo e com os homens; do grego “theos” (“deus”, termo usado no mundo antigo para nominar seres com poderes além da capacidade humana) + “logos” (palavra que revela), por extensão “logia” (estudo) [Significado].

A teologia tem suas divisões, mas, me abstenho de aqui mencioná-las, por que, cada um de seus defensores irá fazer cansativas dissertações onde classificam por suas escolas teológicas tais divisões, divergências.

Ainda advertidos pela Palavra de DEUS que não há particulares interpretações [2Pedro 1], a teologia fomenta (ainda que neguem) suas particulares interpretações, é tal qual os escribas (indivíduos com muito estudo e conhecimento), que com o passar dos anos na época de em o ministério terreno de JESUS com suas interpretações, já haviam montado uma espécie de “tradição” que andava paralela ao que dizia a Palavra de DEUS; ela é mencionada na Bíblia como “tradição dos Anciãos”.

Eles fizeram uma espécie de “lei” que eles mesmos escreveram e que a atribuíam como sendo a vontade de DEUS. Veja um exemplo: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem[Mateus 15]; lavar as mãos antes da refeição foi uma “lei” incorporada na religião e na cultura pelos escribas por “tradição”; não há nenhuma lei na Bíblia mencionando essa obrigatoriedade.

Diversas “tradições” desse tipo foram sendo incorporadas na religião judaica e na cultura, o que fez com que JESUS se dirigisse aos escribas de forma dura, pois eles haviam se desviado da sua verdadeira função: “Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus (…) Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los[Mateus 23]; são estes que em comum com os fariseus, tiveram papel fundamental no martírio de JESUS CRISTO [Esboçando Ideias]

E nestas tarjadas linhas, venho mostrar que importante sempre será única e soberana a Palavra de DEUS, uma vez que, a teologia está se tornando, como outrora, uma “forte” arma do diabo, vez que, homens de más índoles através da teologia vem fazendo mestres a si mesmos, homens intelectualizados pela religiosidade, fomentam a sistematização doutrinária do evangelho, usando estudos na criação e elaboração de regras religiosas reduzindo o evangelho a um mero sistema clerical, mesclando-o com algumas normas e preceitos do Antigo Testamento.

Porquanto, em mãos erradas, sem entendimento, tais conhecimentos tornam-se nocivos a doutrina de CRISTO, são responsáveis pelas atrocidades e escândalos ocorridos nas igrejas instituições pelas lideranças eclesiásticas, cada qual berrando aos quatro ventos sua doutrina denominacional travestida de teologia (acromática; anabatista; aplicada; apologética; arminiana; bíblica; calvinista; do caminho; catequética; católica; cristã; contemporânea; dialética; dogmática; espiritual; exegética; existencial; da experiência; filosófica; fundamental; gnóstica; histórica; joanina; kerigmática; liberal; da libertação; luterana; medieval ou idade das trevas; moral; natural; negra; neo-ortodoxa; neopentecostal; dos pactos; patrística; pastoral; paulina; pentecostal; petrina; política; positiva; prática; do processo; da prosperidade; quântica; rabínica; reformada; relacional; simples; sistemática; tiaguina; wesleyana).

Tenhamos a testemunho bíblico, pelo qual CRISTO aos Seus discípulos, não fez referência alguma à teologia, mas puramente, “começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dELE se achava em todas as Escrituras[Lucas 24].


Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente; nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.

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