JÓ - A data da autoria do Livro de Jó seria determinado por quem foi o seu autor. Se Moisés foi o autor, a data seria por volta de 1440 aC. Se Salomão foi o autor, a data seria em torno de 950 aC. Já que não sabemos de certeza quem foi o autor, não podemos saber exatamente quando foi escrito.
Propósito: O Livro de Jó nos ajuda a entender o seguinte: Satanás não pode nos afligir com destruição física e financeira sem a permissão de DEUS. DEUS tem poder sobre o que Satanás pode e não pode fazer. Isso vai além de nossa capacidade humana de entender o “porquê” por trás de todo o sofrimento no mundo. Os ímpios vão receber o pagamento por suas ações. Nem sempre podemos culpar o nosso sofrimento e pecado em nossos estilos de vida. Sofrimento às vezes pode ser permitido em nossas vidas para purificar, testar, ensinar ou fortalecer a alma. DEUS continua a ser suficiente e a merecer e desejar o nosso amor e louvor em todas as circunstâncias da vida.Resumo: O livro inicia com uma cena no céu onde Satanás aparece diante de DEUS para acusar Jó. Ele insiste que Jó apenas serve a DEUS porque o SENHOR o protege. Satanás pede então pela permissão de DEUS para testar a fé e lealdade de Jó. DEUS concede a Sua permissão, mas apenas dentro de certos limites. Por que os justos sofrem? Esta é a pergunta feita depois que Jó perde sua família, sua riqueza e sua saúde. Os três amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar) aparecem para “confortá-lo” e discutir a sua enorme série de tragédias. Eles insistem que seu sofrimento é em castigo pelo pecado em sua vida. Jó, no entanto, continua a ser dedicado a DEUS por tudo isso e afirma que sua vida não tem sido uma de pecado. Um quarto homem, Eliú, diz a Jó que ele precisa se humilhar e submeter ao uso de dificuldades por parte de DEUS para purificar a sua vida. Finalmente, Jó questiona o próprio DEUS e aprende lições valiosas sobre a Sua soberania e a sua necessidade de confiar totalmente no SENHOR. DEUS então restabelece a saúde, felicidade e prosperidade para muito além do seu estado anterior.
JOSUÉ - Foi provavelmente escrito entre 1400 e 1370 aC
Propósito: O livro de Josué fornece uma visão geral das campanhas militares para conquistar a área de terra que DEUS havia prometido. Seguindo o êxodo do Egito e os quarenta anos subsequentes de peregrinação no deserto, a nação recém-formada está agora pronta para entrar na Terra Prometida, conquistar seus habitantes e ocupar o território. A visão que temos aqui nos dá detalhes abreviados e seletivos de muitas das batalhas e das condições nas quais a terra não apenas foi conquistada, mas também dividida em áreas tribais.Resumo: O Livro continua a história dos israelitas após o êxodo do Egito. Narra cerca de 20 anos de liderança de Josué sobre o povo depois que Moisés o ungiu no final do Deuteronômio. Os 24 capítulos do livro podem ser resumidos da seguinte forma:
Capítulos 1-12: Introdução e conquista da Terra Prometida
Capítulos 13-22: Instruções para a distribuição das porções da Terra Prometida
Capítulos 23-24: Discurso de despedida de Josué
1SAMUEL - Originalmente, os livros de 1 e 2Samuel eram um só livro. Os tradutores do Septuaginto os separaram, e desde então temos mantido essa separação. Os eventos de 1Samuel ocorreram durante um período de 100 anos, a partir de 1100 aC até 1000 aC. Os eventos de 2 Samuel descrevem outros 40 anos. A data em que foi escrito, então, seria algum tempo depois de 960 aC.
Propósito: 1Samuel registra a história de Israel na terra de Canaã à medida que passam pela transição do governo dos juízes a uma nação unificada sob reis. Samuel emerge como o último juiz e unge os dois primeiros reis, Saul e Davi.Resumo: O livro de 1Samuel pode ser nitidamente dividido em duas seções: a vida de Samuel [capítulos 1-12] e a vida de Saul [capítulos 13-31].O livro começa com o nascimento milagroso de Samuel em resposta à oração fervorosa de sua mãe. Quando ainda criança, Samuel viveu e serviu no templo. DEUS o escolheu como um profeta [3.19-21], e a primeira profecia da criança foi uma de julgamento sobre os sacerdotes corruptos.Os israelitas vão à guerra com os seus inimigos perenes, os filisteus. Os filisteus capturam a arca da aliança e estão em posse temporária dela, mas quando o SENHOR envia julgamento, os filisteus devolvem a arca. Samuel chama Israel ao arrependimento (7.3-6) e em seguida à vitória sobre os filisteus. O povo de Israel, querendo ser como as outras nações, deseja ter um rei. Samuel está insatisfeito com suas demandas, mas o SENHOR lhe diz que não é a Samuel que estão rejeitando, mas a Sua própria. Depois de alertar as pessoas do que ter um rei implicaria, Samuel unge um benjamita chamado Saul, o qual é coroado em Mispa [10.17-25].Saul experimenta de um sucesso inicial, derrotando os amonitas em batalha [capítulo 11]. Mas então ele faz uma série de equívocos: ele presunçosamente oferece um sacrifício [cap. 13], faz um voto tolo em detrimento de seu filho Jônatas [capítulo 14] e desobedece uma ordem direta do Senhor [capítulo 15]. Como resultado da rebelião de Saul, DEUS escolhe um outro para tomar o seu lugar. Enquanto isso, DEUS retira a Sua bênção de Saul e um espírito maligno começa a atormentá-lo à loucura [16.14].Samuel viaja a Belém para ungir o jovem Davi como o próximo rei [capítulo 16]. Mais tarde, Davi tem o seu confronto famoso com Golias, o filisteu, e se torna um herói nacional [capítulo 17]. Davi serve na corte de Saul, casa com a filha de Saul e faz amizade com o filho de Saul. O próprio Saul fica com ciúmes do sucesso e popularidade de Davi e tenta matá-lo. Davi foge e assim começa um período extraordinário de aventura, intriga e romance. Com ajuda divina, Davi por pouco, mas consistentemente, escapa do sanguinário Saul [capítulos 19-26]. Por tudo isso, Davi mantém a sua integridade e sua amizade com Jônatas.Perto do final do livro, Samuel morre e Saul é um homem perdido. Na véspera de uma batalha com a Filístia, Saul procura obter respostas. Tendo rejeitado a DEUS, ele não recebe ajuda dos céus e acaba procurando o conselho de uma feiticeira (médium) [capítulo 28], durante a sessão, o "espírito de Samuel" ressurge dentre os mortos, porém, não se cumpre o que ela diz.
OBADIAS - provavelmente escrito entre 848 e 840 aC.
Propósito: Obadias, o menor livro do Antigo Testamento, tem apenas 21 versículos. Obadias é um profeta de DEUS que usa esta oportunidade para condenar Edom pelos pecados contra DEUS e Israel. Os edomitas são descendentes de Esaú e os israelitas são descendentes de seu irmão gêmeo, Jacó. A briga entre os irmãos tem afetado seus descendentes por mais de 1.000 anos. Esta divisão causou os edomitas a proibir que Israel atravessasse as suas terras durante o êxodo dos israelitas do Egito. Os pecados de orgulho por parte de Edom exigem agora uma forte palavra de julgamento do SENHOR.
Resumo: A mensagem de Obadias é definitiva e certa: o reino de Edom será destruído completamente. Edom tem sido arrogante, alegrando-se pelos infortúnios de Israel e quando os exércitos inimigos atacam Israel e os israelitas pedem por ajuda, os edomitas se recusam e escolhem lutar contra eles, não por eles. Esses pecados de orgulho não podem mais ser ignorados. O livro termina com a promessa de realização e libertação de Sião nos últimos dias, quando a terra será restaurada ao povo de DEUS durante o Seu governo sobre eles.
AMÓS - foi provavelmente escrito entre 760 e 753 aC.
Propósito: Amós é um pastor e apanhador de frutas da aldeia judaica de Tecoa quando DEUS o chama, embora não tenha uma educação ou conhecimento sacerdotal. A missão de Amós foi direcionada para o seu vizinho do norte, Israel. Suas mensagens de iminente ruína e cativeiro para a nação por causa de seus pecados foram amplamente impopulares e ignoradas, no entanto, porque estavam vivendo os melhores tempos desde os dias de Salomão. O ministério de Amós ocorre enquanto Jeroboão II reina sobre Israel e Uzias reina sobre Judá.
Resumo: Amós pode ver que por trás do poder e prosperidade externa de Israel, a nação é completamente corrupta internamente. Os pecados pelos quais Amós castiga as pessoas são extensos: negligência da Palavra de DEUS, idolatria, culto pagão, ganância, liderança corrupta e opressão dos pobres. Amós começa pronunciando um julgamento sobre todas as nações vizinhas, em seguida, sobre sua própria nação de Judá e, finalmente, a mais dura sentença é dada a Israel. Suas visões de DEUS revelam a mesma mensagem enfática: o julgamento está próximo. O livro termina com a promessa de DEUS a Amós de futura restauração do remanescente.
ISAÍAS - escrito entre 701 e 681 aC.
Propósito: O profeta Isaías foi primeiramente chamado a profetizar ao Reino de Judá. Judá estava passando por tempos de reavivamento e tempos de rebeldia. Judá foi ameaçado de destruição pela Assíria e Egito, mas foi poupado por causa da misericórdia de DEUS. Isaías proclamou uma mensagem de arrependimento do pecado e de expectativa esperançosa do livramento de Deus no futuro.Resumo: Isaías revela o juízo e salvação de DEUS. DEUS é "santo, santo, santo" [6.3] e, portanto, ELE não pode permitir a impunidade do pecado [1.2; 2.11-20; 5.30; 34.1-2; 42.25]. Isaías retrata o julgamento vindouro de DEUS como um "fogo consumidor" [1.31; 30.33].Ao mesmo tempo, Isaías compreende que DEUS é um DEUS de misericórdia, graça e compaixão [5.25; 11.16; 14.1-2, 32.2, 40.3, 41.14-16]. A nação de Israel (Judá e Israel) é cega e surda aos mandamentos de DEUS [6.9-10, 42.7]. Judá é comparado a uma vinha que deve ser, e será, pisoteada [5.1-7]. Só por causa de Sua misericórdia e promessas a Israel, DEUS não permitirá que Israel e Judá sejam completamente destruídos. ELE vai trazer tanto a restauração e perdão quanto a cura [43.2, 43.16-19, 52.10-12].Mais do que qualquer outro livro no Antigo Testamento, Isaías concentra-se na salvação que virá através do MESSIAS. O MESSIAS um dia governará com justiça e retidão [9.7; 32.1]. O reino do MESSIAS trará paz e segurança a Israel [11.6-9]. Através do MESSIAS, Israel será uma luz para todas as nações [42.6; 55.4-5]. O reino do MESSIAS sobre a terra [capítulo 65-66] é o objetivo para o qual aponta o Livro de Isaías. É durante o reinado do MESSIAS que a justiça de DEUS será plenamente revelada para o mundo.Em um aparente paradoxo, o Livro de Isaías também apresenta o MESSIAS como aquELE que vai sofrer. Isaías capítulo 53 descreve vividamente o MESSIAS sofrendo pelo pecado. É através de Suas feridas que a cura é alcançada. É através de Seu sofrimento que as nossas iniquidades são removidas. Esta aparente contradição é resolvida na Pessoa de JESUS CRISTO. Em Sua primeira vinda, JESUS foi o Servo sofredor de Isaías capítulo 53. Em Sua segunda vinda, JESUS será o Príncipe da Paz e ocupará o Seu cargo de Rei [9.6].
EZEQUIEL - foi provavelmente escrito entre 593 e 565 aC durante o cativeiro babilônico dos judeus.
Propósito: Ezequiel ministrou à geração de sua época, uma geração extremamente pecaminosa e completamente sem esperança. Por meio de seu ministério profético, ele tentou levá-los ao arrependimento imediato e à confiança no futuro distante. Ele ensinou que:
(1) DEUS trabalha através de mensageiros humanos;
(2) Mesmo com a derrota e desespero, o povo de Deus precisa afirmar a soberania de DEUS;
(3) A Palavra de DEUS nunca falha;
(4) DEUS está presente e pode ser adorado em qualquer lugar;
(5) As pessoas têm que obedecer a DEUS se quiserem receber bênçãos e
(6) o Reino de DEUS virá.Resumo: Como você pode lidar com um mundo desviado? Ezequiel, destinado a iniciar o ministério de sua vida como um sacerdote aos trinta anos, foi tirado de sua terra natal e enviado para a Babilônia com a idade de 25. Por cinco anos ele viveu em desespero. Aos 30 anos, ele teve uma visão majestosa da glória do DEUS que cativou o seu ser na Babilônia. O sacerdote/ profeta descobriu que DEUS não era limitado pelas restrições estreitas da terra nativa de Ezequiel. Em vez disso, ELE é um DEUS Universal que comanda e controla as pessoas e nações. Na Babilônia, DEUS concedeu a Ezequiel Sua Palavra para o povo. A experiência de sua chamada transformou Ezequiel. Ele se tornou avidamente dedicado à Palavra de DEUS. Ele percebeu que pessoalmente não tinha nada para ajudar aos cativos em sua situação amarga, mas estava convencido de que a Palavra de DEUS falava ao seu estado e poderia dar-lhes a vitória. Ezequiel usou vários métodos para transmitir a Palavra de DEUS ao seu povo. Ele utilizou arte ao desenhar um retrato de Jerusalém, ações simbólicas e conduta incomum para assegurar a sua atenção. Ele cortou seu cabelo e a barba para demonstrar o que DEUS faria a Jerusalém e seus habitantes.O livro de Ezequiel pode ser dividido em quatro seções:Capítulos 1-24: profecias sobre a ruína de JerusalémCapítulos 25-32: profecias do juízo de DEUS sobre as nações vizinhasCapítulo 33: uma última chamada para o arrependimento de IsraelCapítulos 34-48: profecias sobre a futura restauração de Israel
JEREMIAS - foi escrito entre 630 e 580 aC.
Propósito: Registra as profecias finais sobre Judá, advertindo-lhe sobre a destruição que se aproxima se a nação não se arrepender. Jeremias clama à nação para que se volte a DEUS; ao mesmo tempo, reconhece a inevitabilidade da destruição de Judá devido à sua idolatria e imoralidade impenitente.Resumo: É essencialmente uma mensagem de julgamento sobre Judá por sua idolatria desenfreada [Jeremias 7.30-34, 16.10-13, 22.9; 32.29; 44.2-3]. Após a morte do rei Josias, o último rei justo, a nação de Judá tinha quase completamente abandonado a DEUS e Seus mandamentos. Jeremias compara Judá a uma prostituta [Jeremias 2.20; 3.1-3]. DEUS havia prometido que julgaria idolatria mais severamente [Levítico 26:31-33, Deuteronômio 28:49-68] e Jeremias estava alertando Judá de que o julgamento de DEUS estava próximo. DEUS tinha libertado Judá da destruição em inúmeras ocasiões, mas a Sua misericórdia estava no fim. Jeremias registra o rei Nabucodonosor conquistando e dominando Judá [Jeremias 24.1]. Depois de mais rebelião, DEUS trouxe Nabucodonosor e os exércitos da Babilônia de volta para destruir e desolar Judá e Jerusalém [Jeremias capítulo 52]. Mesmo no julgamento mais severo, DEUS promete a restauração de Judá de volta à terra que DEUS tinha lhe dado [Jeremias 29.10].
2REIS - assim como 1Reis, foi provavelmente escrito entre 560 e 540 aC.
Propósito: O Livro de 2Reis é uma continuação do livro de 1Reis. Ele continua a história dos reis durante o reino dividido (Israel e Judá). 2Reis termina com a derrota final e deportação do povo de Israel e Judá para Assíria e Babilônia, respectivamente.Resumo: 2Reis retrata a queda do reino dividido. Profetas continuam a alertar as pessoas que o juízo de DEUS está próximo, mas elas não se arrependem. O reino de Israel é repetidamente governado por reis maus, e apesar de alguns dos reis de Judá serem bons, a maioria acaba afastando o povo de adoração ao SENHOR. Os poucos governantes que eram bons, junto com Eliseu e outros profetas, não podem parar o declínio da nação. O Reino do Norte de Israel é eventualmente destruído pelos assírios, e cerca de 136 anos depois o Reino do Sul (de Judá) é destruído pelos babilônios.Existem três temas de destaque presentes no livro de 2Reis. Primeiro, o SENHOR julgará o Seu povo quando eles desobedecem e viram as costas para ELE. A infidelidade dos israelitas foi refletida na idolatria perversa dos reis e resultou em DEUS exercendo Sua justa ira contra a rebelião. Em segundo lugar, a palavra dos verdadeiros profetas de DEUS sempre se realizam. Porque o SENHOR sempre cumpre Sua palavra, assim também as palavras de seus profetas são sempre verdadeiras. Em terceiro lugar, o SENHOR é fiel. ELE se lembrou de Sua promessa a Davi [2Samuel 7.10-13] e, apesar da desobediência do povo e dos reis perversos que os governaram, o SENHOR não deu um fim à família de Davi.
LAMENTAÇÕES - foi provavelmente escrito entre 586 e 575 aC, durante ou logo após a queda de Jerusalém.
Propósito: Como resultado da idolatria contínua e sem arrependimento de Judá, DEUS permitiu que os babilônios assediassem, saqueassem, queimassem e destruíssem a cidade de Jerusalém. O Templo de Salomão, que tinha existido por cerca de 400 anos, foi totalmente queimado. O profeta Jeremias, uma testemunha ocular desses acontecimentos, escreveu o Livro de Lamentações como um lamento pelo que tinha acontecido a Judá e Jerusalém.Resumo: É dividido em cinco capítulos. Cada capítulo representa um poema distinto. No hebraico original, os versos são acrósticos, com cada verso começando com uma letra sucessiva do alfabeto hebraico. O profeta Jeremias entende que os babilônios foram o instrumento de DEUS para trazer juízo sobre Jerusalém [1.12-15, 2.1-8, 4.11]. Lamentações deixa claro que o pecado e rebelião foram as causas da ira de DEUS sendo demonstrada [1.8-9, 4.13, 5.16]. Lamentar é apropriado em um tempo de angústia, mas deve rapidamente dar entrada à contrição e arrependimento [3.40-42, 5.21-22].
SALMOS - Um exame cuidadoso da questão da autoria, bem como dos assuntos abrangidos pelos salmos em si, revela que cobrem um período de muitos séculos. O salmo mais antigo da coleção é provavelmente a oração de Moisés [90], uma reflexão sobre a fragilidade do homem em comparação com a eternidade de DEUS. O mais recente é provavelmente o salmo 137, uma canção de lamento claramente escrita durante os dias em que os hebreus estavam sendo mantidos em cativeiro pelos babilônios, cerca de 586-538 aC.
É claro que os 150 salmos individuais foram escritos por diferentes pessoas durante um período de mil anos na história de Israel. Eles provavelmente foram compilados e agrupados em sua forma atual por algum editor desconhecido logo após o término do cativeiro em cerca de 537 aC.
Propósito: O Livro dos Salmos é o mais longo livro da Bíblia, com 150 salmos individuais; é também um dos mais diversos, já que os salmos lidam com temas como DEUS e Sua criação, guerra, adoração, sabedoria, o pecado e o mal, julgamento, justiça e a vinda do Messias.Resumo: Salmos é uma coleção de orações, poemas e hinos que transformam os pensamentos sobre DEUS, por parte do adorador, em louvor e adoração. Partes deste livro foram usadas como um hinário nos cultos de adoração do antigo Israel. A herança musical dos salmos é demonstrada pelo seu título. Ele vem de uma palavra grega que significa “uma música cantada com acompanhamento de um instrumento musical”.
ESTER - foi provavelmente escrito entre 460 e 350 aC.
Propósito: A finalidade do livro é mostrar a providência de DEUS, especialmente no que diz respeito ao seu povo escolhido, Israel. O livro registra a instituição da Festa de Purim e a obrigação de sua observação permanente; esse livro era lido durante essa festa para comemorar a grande libertação da nação judaica causada por DEUS através de Ester. Os judeus ainda hoje leem Ester durante Purim.
Resumo: Pode ser dividido em três seções principais:
I - Capítulos 1.1 - 2.18 - Ester substitui Vasti;
II - 2.19 - 7.10 - Mardoqueu derrota Hamã;
III - 8.1 - 10.03 - Israel sobrevive a tentativa de Hamã de destruí-los.
A nobre Ester arriscou sua própria morte ao perceber o que estava em jogo. Ela fez de bom grado o que poderia ter sido uma manobra mortal e enfrentou o segundo no comando do reino do seu marido, Hamã. Ela provou ser uma sábia e muito digna adversária, ainda sim permanecendo humilde e respeitosa à posição de seu marido e rei.
Assim como na história de José em Gênesis 41.34-37, ambas as histórias envolvem monarcas estrangeiros que controlam o destino dos judeus. Ambas as narrativas mostram o heroísmo de indivíduos israelitas que fornecem os meios para a salvação do seu povo e nação. A mão de DEUS é evidente na medida em que o que parece ser uma situação ruim é na verdade algo que está sob o controle total do DEUS TODO-PODEROSO que, em última instância, tem o bem do povo como Seu objetivo. No centro desta história encontra-se a divisão existente entre os judeus e os amalequitas, cujo início foi gravado como tendo começado no Livro do Êxodo; o objetivo de Hamã é o esforço final registrado no Antigo Testamento de completamente erradicar os judeus. Seus planos eventualmente acabam com sua própria morte e a elevação de seu inimigo Mordecai à sua própria posição, bem como a salvação dos judeus.Festejar é um tema importante deste livro, há dez banquetes registrados e muitos dos eventos foram planejados, orquestrados ou expostos nestes banquetes. Embora o nome de DEUS não seja diretamente mencionado neste livro, é evidente que os judeus de Susa buscaram a Sua intervenção ao jejuar e orar por três dias [Ester 4.16]; apesar do fato de que a lei que permite a sua destruição foi escrita de acordo com as leis dos medos e persas, tornando-a imutável, o caminho foi preparado para suas orações serem respondidas. Ester arriscou sua vida ao ir não uma, mas duas vezes diante do rei sem ser convidada [Ester 4.1-2; 8.3]; ela não ficou contente com a destruição de Hamã; sua intenção era salvar o seu povo. A instituição da Festa de Purim é escrita e preservada para que todos possam ver e ainda é observada hoje. O povo escolhido de DEUS, sem qualquer menção direta ao Seu nome, foi concedido a suspensão da execução por meio da sabedoria e da humildade de Ester.
1CRÔNICAS - foi provavelmente escrito entre 450 e 425 aC.
Propósito: Os livros de 1 e 2Crônicas abrangem praticamente as mesmas informações que 1 e 2Samuel e 1 e 2Reis. 1 e 2Crônicas se focalizam mais no aspecto sacerdotal da época. O livro de 1Crônicas foi escrito depois do exílio para ajudar aqueles que estavam retornando a Israel a compreender como adorar a DEUS. A história se concentrava no Reino do Sul - as tribos de Judá, Benjamin e Levi. Essas tribos tinham a tendência de ser mais fiéis a DEUS.Resumo: Os primeiros nove capítulos de 1Crônicas dedicam-se a listas e genealogias. Outras listas e genealogias também estão espalhadas por todo o resto de 1Crônicas. No meio, o Livro registra a ascensão de Davi ao trono e suas ações depois disso. O livro termina com o filho de Davi, Salomão, tornando-se rei de Israel. O livro de 1Crônicas pode ser brevemente delineado da seguinte forma:- Capítulos 1.1-9:23 - Genealogias seletivas;
- Capítulos 9.24-12.40 - A ascensão de Davi
- Capítulos 13.1-20.30 - Reino de Davi.
2CRÔNICAS - provavelmente escrito entre 450 e 425 aC.
Propósito: Os livros de 1 e 2Crônicas abrangem praticamente as mesmas informações que 1 e 2Samuel e 1 e 2Reis. O livro de 2Crônicas se focaliza mais no aspecto sacerdotal da época e é praticamente uma avaliação da história religiosa daquela nação.
Resumo: 2Crônicas registra a história do Reino do Sul de Judá, desde o reinado de Salomão à conclusão do exílio babilônico. A queda de Judá é decepcionante, mas a ênfase é dada aos reformadores espirituais que zelosamente tentaram ajudar o povo a voltar-se a DEUS. Pouco é dito sobre os maus reis ou os fracassos dos reis bons; apenas bondade é destacada. Já que 2Crônicas adota uma perspectiva sacerdotal, o Reino do Norte de Israel raramente é mencionado por causa de sua falsa adoração e de sua recusa em reconhecer o Templo de Jerusalém. Termina com a destruição final de Jerusalém e do templo.
NEEMIAS - provavelmente escrito entre 445 e 420 aC.
Propósito: Um dos livros da Bíblia que contém a história do regresso de Israel do cativeiro babilônico e da reconstrução do templo em Jerusalém.Resumo: Neemias era um hebreu na Pérsia quando escutou que o Templo de Jerusalém estava sendo reconstruído. Ele ficou ansioso por saber que não havia nenhum muro para proteger a cidade. Neemias pediu a DEUS que o usasse para salvar a cidade. DEUS respondeu à sua oração ao atenuar o coração do rei persa Artaxerxes, que não só deu a sua benção, mas também material para ser usado no projeto. Neemias recebe permissão do rei para regressar a Jerusalém, onde se tornou governador.Apesar da oposição e das acusações, o muro foi construído e os inimigos silenciados. O povo, inspirado por Neemias, deu o dízimo de muito dinheiro, material e mão de obra para concluir o muro em um notável período de 52 dias, apesar de muita oposição. Este esforço unido é de curta duração, entretanto, porque Jerusalém retorna à apostasia quando Neemias sai por um tempo. Depois de 12 anos, ele voltou e encontrou as paredes fortes, mas as pessoas fracas. Ele não mediu palavras as começar a tarefa de ensinar as pessoas sobre moral. “Contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos” [13.25]; ele restabelece a verdadeira adoração através de oração e ao encorajar as pessoas à revitalização através da leitura e da adesão à Palavra de DEUS.
4 comentários:
Como pode este diálogo entre DEUS e satanás? E ainda no céu?? Um acordo ou permissão para fazer o mal??? Pois para com Jó aqui parece que foi feito um jogo de apostas, e depois se diz que o tentou debalde.
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Não é salutar dialogar com um anônimo, mas...
1º - Qual o impedimento do SENHOR dialogar com quem quer que seja, ainda que seja satanás??
2º - Quem disse que foi no céu?? "os filhos de DEUS vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também satanás entre eles", bem sabemos que homem nenhum "ainda" esteve ou está no céu!!
3º - Não houve acordo e nem permissão para fazer o mal, mas, DEUS estava mostrando ao infeliz satanás que Jó era fiel e justo!!
4º - Portanto, não foi aposta, mas provar ao infeliz satanás que mesmo no sofrimento Jó não iria murmurar, reclamar de DEUS, sua fé em DEUS era incondicional, mesmo no sofrimento, na dor, por que a fé de Jó em DEUS não foi debalde.
Simples assim.
...
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Eu entendi o q o sr anonimo quis dizer:
Se os filhos de "deus", se reunirão seria onde?? logicamente na morada desse suposto "deus". Satanás não veio falar de Jó e sim, se apresentar.
Vemos um bate papo livre entre o "Senhor" e Satanás.
Matar filhos e filhas e depois restituir?? pessoas não são mercadorias.
Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde? Jó 1:9.
Que pai de família entregaria seu filho nas mãos de um marginal, que pai entregaria seu filho nas mãos de um demônio? Jeová entregou o seu filho Jó nas mãos do demônio.
Eu entendi o q o sr anonimo quis dizer:
Se os filhos de "deus", se reunirão seria onde?? logicamente na morada desse suposto "deus". Satanás não veio falar de Jó e sim, se apresentar.
Vemos um bate papo livre entre o "Senhor" e Satanás.
Matar filhos e filhas e depois restituir?? pessoas não são mercadorias.
Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde? Jó 1:9.
Que pai de família entregaria seu filho nas mãos de um marginal, que pai entregaria seu filho nas mãos de um demônio? Jeová entregou o seu filho Jó nas mãos do demônio.
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